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PORTUGAL NA PRESIDÊNCIA DA INICIATIVA 5+5 DEFESA Saiba mais sobre o enquadramento do nosso país

terça-feira, 26 de março de 2013

Angola- Projeto 8- Marinha de Guerra Angolana- Palestra sobre Prontidão Naval - Treino e Avaliação


No âmbito da formação contínua dos oficiais generais e superiores da MGA, realizou-se no passado dia 22 de março, na Base Naval de Luanda, com o apoio da assessoria militar do Projeto N.º 8 de CTM com Angola, uma palestra subordinada ao tema: “Prontidão Naval - Treino e Avaliação”.

O palestrante, capitão-tenente engenheiro naval do ramo mecânica (EN-MEC) Mota Duarte – Assessor Técnico do Projeto N.º 8, contextualizou a temática através da explicação desta realidade no contexto da Marinha de Guerra Portuguesa, e do caso de sucesso que foi o treino do navio “Guardião” da Marinha de Cabo Verde, procurando assim demonstrar a importância que este assunto poderá vir a ter para a Marinha de Guerra Angolana, com a chegada de novos meios navais.

A palestra teve como corpo discente cerca de 30 oficiais generais e superiores e foi presidida pelo 2.º Comandante da MGA, Vice-Almirante Augusto Sebastião Lopes “Roca Monita” e pelo Comandante Adjunto para a Educação Patriótica – Vice-almirante Lando Filipe “Viper”.


Angola- Projeto 7 – Academia Militar Exército (FAA)


Entre 15 e 18 de março teve lugar na Academia Militar do Exército (AMEx) das Forças Armadas Angolanas (FAA), no Lobito, o 1.º seminário subordinado ao tema “O processo de seleção e admissão à AMEx”, com colaboração direta da Cooperação Ténico-Militar (CTM) portuguesa.

O assunto é de atual e pertinente importância para o Exército angolano e seguido com toda a atenção pelas autoridades de defesa nacional portuguesas. Marcaram presença neste seminário os Chefes de todos os Distritos de Recrutamento e Mobilização e dos Centros de Seleção, Oficiais convidados da Força Aérea Nacional e da Marinha de Guerra Angolana, bem como um grande número de quadros da AMEx, que integrarão as Comissões que levarão a efeito as provas e testes de acesso, num total de 68 oficiais.


Foram realizadas seis comunicações, cabendo à CTM dar a conhecer aos presentes qual a documentação proposta para que os candidatos pudessem fazer a sua prova documental, bem  como quais os testes e provas e quais os níveis de desempenho a obter pelos candidatos, para ingressarem no 1º ano do curso da AMEx.

A cerimónia de encerramento foi presidida pelo Exmo General Comandante do Exército General Lúcio do Amaral.

Angola- Projeto 2- Conferência na Base Aérea da Região Militar Sul (Lubango)

No dia 20 de março de 2013, o Major Hélder Homem Félix, Adjunto do Diretor Técnico do Projeto 2, proferiu uma conferência na Base Aérea da Região Militar Sul (Lubango), subordinada ao tema “As Actividades do Oficial de Pessoal e Quadros no Teatro de Operações”. A conferência realizou-se no âmbito de um Seminário relativo ao “X Reunião de Balanço Metodológico dos Oficiais de Pessoal e Quadro das Forças Armadas Angolanas”.
A conferência foi presidida pelo Almirante Emílio de Carvalho e teve como destinatários principais os oficiais da Direcção Principal de Pessoal e Quadros das Forças Armadas angolanas.

Angola- Projeto 2 – Escola Superior de Guerra- Conferência na Brigada de Forças Especiais

No dia 14 de março de 2013, o Tenente-Coronel Abílio Pires Lousada, Diretor Técnico do Projecto 2, proferiu uma conferência, na Brigada de Forças Especiais em Cabo Ledo, subordinada ao tema “Conflitos Modernos. A Conflitualidade em África”. A conferência realizou-se no âmbito de um Seminário para oficiais da Brigada de Forças Especiais 2013.
A conferência foi presidida pelo Comandante da Brigada de Forças Especiais, Brigadeiro Paulo, e teve como destinatários os oficiais desse “corpo de tropas especiais”.



Angola- Projeto 6- Estado-Maior do Exército- Participação no Seminário para “Oficiais com a formação de Comandos"

No período de 11 a 15 de março de 2013, a Brigada de Forças Especiais, Grande Unidade sob a autoridade hierárquica do Estado-Maior General das Forças Armadas de Angola, promoveu um seminário subordinado ao tema “ Oficiais com a formação de Comandos”, na sua área de instalação em Cabo Ledo.

O Diretor Técnico do Projeto Nº6, convidado a participar no evento, apresentou uma conferência cujo tema foi “O Perfil do Líder no Século XXI”, merecendo da parte do Comando e dos Oficiais presentes uma referência elogiosa, pois esta temática veio estimular e clarificar conceptualmente termos e expressões que tratados quotidianamente e inscritas nos manuais das Forças Armadas de Angola, carecem de debate e de aprofundamento aos diferentes escalões e estruturas orgânicas militares.

Angola- Projeto 6- Estado-Maior do Exército- Formação em Liderança na Região Militar de Cabinda


No período de 04 a 07 de março de 2013, no âmbito do Projeto 6 – Apoio ao Comando e Estado-Maior do Exército - realizou-se, no Quartel-General da Região Militar de Cabinda, sedeado na Província de Cabinda, um Concentrado Metodológico, denominado “Liderança – uma vantagem competitiva", destinado aos oficiais superiores, com funções de comando, chefia e direção das distintas Unidades, Estabelecimentos e Órgãos, daquela Região Militar.
O Chefe do Estado-Maior da Região Militar de Cabinda – Brigadeiro Jacinto Graziano – acompanhou e participou nos trabalhos teórico-práticos, procurando, com a sua presença, exemplo e vontade de aprender, estimular e influenciar os oficiais a empenharem-se de forma dedicada e profissional no seminário de liderança.

Na cerimónia de encerramento, presidida pelo 2º Comandante da Região Militar, Tenente-General Nicolau Puna, este oficial general teceu rasgados encómios à decisão do Comando do Exército em ter promovido aquele tipo de formação na Região Militar de Cabinda e que “… doravante, que a inspiração na liderança possa trazer militares mais capacitados e formados nas distintas Unidades/Estabelecimentos/Órgãos”. O TGen Nicolau Puna entregou ainda uma menção honrosa pelo trabalho produzido na capacitação dos quadros. Presentes os Órgãos de Comunicação Social locais, nomeadamente a televisão e rádio angolanos que ampliaram o seminário de liderança a todo o País.

INICIATIVA 5+5 Defesa Concept Development Conference (CDC) do exercício “SEABORDER13”


Realizou-se em Nouakchott, na Mauritânia, no dia 26 de fevereiro a CDC, reunião de coordenação do exercício “SEABORDER 13”, envolvendo na sua organização Portugal, Espanha e a Mauritânia. A reunião em assunto visou dar início ao planeamento e preparação do referido exercício, com o propósito de pormenorizar todo o processo para a execução do referido exercício com sucesso.
A delegação portuguesa teve como representantes o Tenente-Coronel Vitor Sanches (POC da Iniciativa 5+5 Defesa na DGPDN) e representantes do EMGFA e do Comando Naval.
O objetivo da reunião foi atingido na sua plenitude, tendo sido definidos todos os pormenores em termos organizacionais, sendo que o CPX vai ser organizado pela Mauritânia e o LIVEX por Portugal.
 
A Mauritânia demonstrou um grande empenho e dedicação, revelando uma boa capacidade na organização desta reunião, mostrando assim o seu interesse em continuar a participar e colaborar ativamente em atividades desta Iniciativa.
 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Situação das FDN's a 28 de fevereiro 2013


 
 
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quarta-feira, 6 de março de 2013

Artigo de Opinião- CiberSegurança e CiberDefesa

Por: TCor Jorge Ralo
A cibernética é uma questão transnacional, com desafios próprios, que combina ameaças provenientes de atores estatais e não estatais, expõe as vulnerabilidades civis e militares, requer respostas civil-militares e público-privadas e está numa encruzilhada de questões legais, políticas, públicas e doutrinais.

O ambiente das ameaças coloca duas questões fundamentais, uma de ordem técnica e outra de ordem política. No plano técnico, a arquitetura subjacente ao ciberespaço privilegiou a abertura e facilidade da comunicação em detrimento da segurança. À medida que a cibernética foi fazendo parte do quotidiano, o espectro dos ciberataques evoluiu dos hacktivistas a alterar sites para o patamar da espionagem e do terrorismo, revelando vulnerabilidades do sistema. Por outro lado, o desenvolvimento da tecnologia da informação ultrapassou as estruturas políticas, legais e organizacionais necessárias para conter as ameaças cibernéticas. A mudança em curso para tecnologias móveis é o mais recente salto tecnológico que abre uma nova gama de vulnerabilidades. O resultado são os ataques cada vez mais frequentes às infraestruturas críticas dos estados, organizações e empresas que se traduzem em avultadas perdas económicas. Esta ameaça centrada nos estados é vista pela maioria dos analistas como mais grave do que a ameaça terrorista convencional.

Os ataques informáticos de que a Estónia e a Geórgia foram alvo, em 2007 e 2008 respetivamente, alertaram a comunidade internacional para esta nova realidade, expondo a urgência da definição de uma nova agenda global nesta área. Esta necessidade de articulação tem levado estados e organizações à criação de estruturas próprias de cibersegurança e ciberdefesa para lidar especificamente com as ciberameaças e ciberconflitos.

Por ciberdefesa entendem-se as atividades de monitorização, prevenção e resposta às ameaças que ponham em risco a soberania e a segurança nacional (ciberguerra) e cuja responsabilidade de resposta recai nas Forças Armadas. Na cibersegurança incluem-se as atividades de monitorização, prevenção e resposta às ameaças que ponham em risco o espaço de liberdade individual/coletiva e de prosperidade que ele constitui e cuja responsabilidade de policiamento deve caber às Forças de Segurança e aos Serviços de Informações. A diferença entre a ciberdefesa e a cibersegurança é, por vezes, muito ténue e, devido à natureza de algumas ameaças, acabam por se sobrepor numa larga percentagem. Um ataque a uma infraestrutura crítica nacional, rede elétrica por exemplo, abrange as duas esferas.

Face ao impacto disruptivo das ciberameaças e à necessidade de garantir o comando integrado das operações a desenvolver no ciberespaço, os Estados Unidos da América, em 2009, anunciaram a criação do US Cyber Command, assumindo de forma clara o ciberespaço como um novo domínio operacional, onde podem ser conduzidas operações militares. Seguindo a iniciativa norte-americana, a Alemanha anunciou pouco tempo depois o levantamento da sua estrutura nacional de cibersegurança e ciberdefesa, no âmbito da qual previa o levantamento e ativação de um comando militar para o ciberespaço. Mais recentemente, cerca de 30 países assumiram igualmente iniciativas neste domínio.

Paralelamente, a North Atlantic Treaty Organization (NATO) e a União Europeia (UE) têm vindo a desenvolver esforços similares. O novo Conceito Estratégico da NATO, aprovado na Cimeira de Lisboa em Novembro de 2010, definiu como prioritário o levantamento de uma capacidade de ciberdefesa da Aliança, dando início a um processo que culminou em Junho de 2011 com a aprovação da NATO Policy on Cyber Defence. Constituindo igualmente uma das principais lacunas identificadas no âmbito das capacidades militares da UE, foi recentemente desenvolvido o conceito de Computer Network Operations (CNO) que, entre outros aspetos, procura dar resposta aos desafios levantados pela ciberdefesa na UE.

Mas é sobretudo aos governos nacionais que cabe agir de modo a prevenir os incidentes e as ameaças cibernéticas através dos seus Computer Emergency Response Team (CERT), fazendo uma permanente monitorização das redes informáticas das suas infraestruturas críticas. Quer a NATO, quer a UE, esperavam que os "corpos digitais de bombeiros”, que são os CERT nacionais, entrassem em funcionamento até final de 2012. Portugal não cumpriu esta meta, apesar de a ter assumido como prioritária no início de 2012.

No quadro nacional, o “policiamento repressivo” já está perfeitamente consolidado do ponto de vista jurídico, no entanto, o “policiamento preventivo" ainda se encontra numa fase incipiente de produção normativa. Em fevereiro de 2012 foi anunciada a criação do Centro Nacional de Cibersegurança (CNC), no âmbito da Estratégia Nacional de Segurança da Informação e do Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e Comunicação na Administração Pública. Em abril de 2012 foi aprovada em Conselho de Ministros a criação da Comissão Instaladora do CNC, com a missão de, até 30 de junho de 2012, definir as medidas e os instrumentos necessários à criação, instalação e operacionalização em Portugal do CNC. A proposta da comissão de instalação foi entregue a 14 de julho de 2012, mas a implantação de um centro de cibersegurança em Portugal continua a aguardar decisão governamental.

O Ciberespaço não é limitado nem alienável, constitui uma sociedade em rede e um domínio estratégico prioritário de defesa de valores e interesses nacionais. A construção de um futuro digital para Portugal exige uma Estratégia Nacional de Cibersegurança. Portugal tem obrigações internacionais nesta matéria e não tem motivo para continuar a adiar a decisão. Havendo necessidade de dar corpo à vertente de segurança pública no ciberespaço, a futura criação do CNC pode ter um papel determinante neste domínio, através do qual este tipo de ameaça pode ser prevenida, detetada e minimizada.

Reunião de Ministros da Defesa NATO, Bruxelas, NATO HQ (21-22 fev 13)


 
Os ministros da Defesa OTAN reuniram-se, nos dias 21 e 22 de fevereiro, no NATO HQ, em Bruxelas, sob a presidência Secretário-geral da NATO (SECGEN), Anders Fogh Rasmussen.
Na ausência do Ministro da Defesa Nacional, Dr. José Pedro Aguiar-Branco, a representação nacional foi liderada pelo Embaixador Mira Gomes (Delegação de Portugal junto da OTAN) e contou também com a presença do Diretor-geral da DGPDN, Dr. Pinheiro Torres.
Na reunião do dia 21 de fevereiro, o North Atlantic Council (NAC) reuniu-se ao nível dos Ministros de Defesa NATO, e com a presença da Sr.ª Catherine Ashton, Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança. Neste primeiro dia abordou-se a implementação da Connected Forces Initiative (CFI) e o reforço da NATO Response Force (NRF), a forma como os projetos de Smart Defence podem concorrer para a manutenção da interoperabilidade e o reforço da capacidade de projeção de forças e a utilização dos fundos comuns da OTAN. Também neste dia foi discutido o futuro da Aliança para os próximos 5-10 anos.
No dia 22 de fevereiro, decorreram duas reuniões, uma da NATO-Ukraine Commission (NUC) que contou com a presença do Ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) da Ucrânia, Sr. Pavlo Lebedes, e outra dedicada ao Afeganistão, que contou com a presença das 50 nações que integram a ISAF, para além do MNE do Afeganistão e de representantes das Nações Unidas e da União Europeia.

Na reunião da NUC foi acordado um conjunto de prioridades para orientar a cooperação nos próximos cinco anos, onde se incluem o treino e os exercícios, e também foi assegurada a participação de uma fragata e um helicóptero na Operação Ocean Shield, de combate à pirataria nas costas da Somália. Na reunião do Afeganistão, em formato ISAF, o novo comandante ISAF, General Joseph Dunford, efetuou um ponto de situação no terreno e do processo de transição. Aqui foi reforçado que a transição que se iniciou em 2011 estará concluída em 2014, que as forças afegãs se encontram cada vez melhor treinadas, educadas, mais eficientes e tem já a liderança da área onde vive 87% da população do país.

A DGPDN no Workshop da Economic Community Of West African States (ECOWAS) Integrated Maritime Strategy (EIMS)

No período de 19 a 22 de fevereiro de 2013 decorreu em Abidjan, Costa do Marfim, o Economic Community Of West African States (ECOWAS) Integrated Maritime Strategy (EIMS) Workshop. Esta organização regional africana está a desenvolver uma estratégia marítima integrada, a qual conta com o apoio do Africa Center for Strategic Studies (ACSS), tendo o seu documento base sido elaborado pelo Institute for Security Studies (ISS) e pretendia receber contributos da comunidade internacional (CI) neste workshop.
 

A cerimónia de abertura contou com a presença do Ministro da Defesa da Costa do Marfim, Sr. Paul Kaffi Kaffi, do embaixador dos EUA, Sr Phillip Carter III, do líder do projeto EIMS, LTC Abdourahmane Dieng (ECOWAS) e do chairman Dr. Assis Malaquais (ACSS).
De acordo com a lista de presenças distribuída, participaram neste workshop 42 pessoas, sendo 27 de organizações internacionais e entidades diversas, 8 de países da CEDEAO e 7 de países ocidentais (Alemanha, França, Reino Unido, Estados Unidos da América, Holanda, Portugal e Espanha). A DGPDN foi representada pelo Comandante Hélder Fialho de Jesus.
Os trabalhos foram bastantes participados, com boas discussões de ideias, tendo o chairman considerado uma mais-valia a presença das diversas instituições/representantes da CI para o produto final pretendido. No fundo, aposta-se numa estratégia marítima, onde a componente de segurança é notória, com vista ao desenvolvimento económico para a região.

O líder deste projeto informou que o documento será apresentado ao Chief of Staff da ECOWAS e depois aos Estados membros. Os próximos passos passarão pelo envolvimento da sociedade civil e dos média, através da explicação do que se pretende e assim ganhar apoios.

O documento será revisto por especialistas para depois ser apresentado aos Chefes de Estado de Governo da ECOWAS, prevendo-se que tal aconteça na reunião a ter lugar em janeiro de 2014. O plano de implementação também se seguirá, tencionado os organizadores ter apoio da comunidade internacional.

Uruguai: Visita do Subsecretário de Defesa do Ministério da Defesa Nacional do Uruguai, Dr. Jorge Menéndez

No seguimento das II Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Uruguai, ocorridas em 26 de outubro de 2012 em Montevideu, concretizou-se, entre 25 e 28 de fevereiro, uma das ações então previstas, sob coordenação da Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa, com a visita de uma delegação chefiada pelo Subsecretário de Defesa do Ministério da Defesa Nacional do Uruguai, Dr. Jorge Menéndez, para conhecimento do projeto português de navio patrulha oceânico. Nesta ocasião, o chefe da delegação uruguaia foi recebido em audiência por S.Exª. o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional e organizado um almoço com o Diretor-Geral de Política de Defesa Nacional, Dr. Nuno Pinheiro Torres. 

Paraguai



S.Exª. o Ministro da Defesa Nacional, Dr. José Pedro Aguiar-Branco, recebeu, no passado dia 6 de fevereiro, o Embaixador do Paraguai em Portugal, Luis António Fretes Carreras, tendo a oportunidade de passar em revista os processos mais importantes em curso nos dois países.

Angola- Projeto 7 – Academia Militar Exército FAA


No passado dia 26 de fevereiro, teve lugar nas instalações da Academia Militar do Exército (AMEx) das Forças Armadas Angolanas (FAA), no Lobito, a cerimónia de despedida do Tenente Coronel de Infantaria Rui Nicau, enquanto elemento da Cooperação Técnico-Militar e Diretor Técnico do Projeto 7. A cerimónia foi presidida pelo Ex.mo Brigadeiro Machado Júnior, 2.º Comandante da AMEx.
Entre os Oficiais presentes, o TCor Nicau recebeu, pela a pessoa do Sr Coronel Cristóvão Gildo Galiano, Comandante Adjunto para a Educação Patriótica, palavras de agradecimento  pelas excelentes relações, pessoais e profissionais, que manteve com os quadros que ali prestam serviço, de forma transversal e abrangente, bem como pelo trabalho desenvolvido para o erguer da própria AMEx.


O Ex.mo Brigadeiro Machado Júnior formalizou o reconhecimento do Comando da AMEx para com o TCor Nicau fazendo-lhe entrega duma Menção Honrosa.

terça-feira, 5 de março de 2013

Angola- Projeto 6- Estado-Maior do Exército

XII Reunião de Balanço do Exército - Huambo
A XII Reunião de Balanço do Exército decorreu no Quartel-General da Região Militar Centro (Ex-RI21), no Huambo, capital da Província do Huambo, no período de 15 a 18 de fevereiro de 2013.

A reunião de trabalho foi presidida pelo Comandante do Exército, S.Exª Gen. Lúcio Gonçalves Amaral, tendo participado todo o Corpo de Oficiais Generais do Exército – 2º Comandante, Gen. Conselheiros, Comandantes das Regiões Militares, Corpos de Exército e Chefes das Direcções do Comando e Estado-Maior do Exército.
Foram convidados a participar neste evento o MGen Andrev, Assessor Principal do Cmdt do Exército, da Rússia e o Director do Projecto Técnico 6, de Portugal, que proferiu duas conferências na área da liderança, a convite do Comandante do Exército. Importa referir que, pela primeira vez, um assessor estrangeiro se dirigiu a toda a estrutura do Exército Angolano.

A reunião de trabalho foi encerrada pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, S.Exª Gen. Exército Geraldo Sachipengo Nunda, que referiu na sua alocação o ano de 2013 como fundamental para as Forças Armadas de Angola (FAA), pois estavam reunidas as condições orçamentais que permitirão assegurar a construção de infra-estruturas para as Unidades, Estabelecimentos e Órgãos do Exército, assim como, o melhoramento da acomodação de quadros e tropas.

Angola- Projeto 6- Estado-Maior do Exército

Estágio de Refrescamento de Comandantes, 2º Comandantes e Chefes de Repartição do Subsistema de Ensino do Exército



No período de 06 a 11 de fevereiro de 2013, no âmbito do Projecto 6 – Apoio ao Comando e Estado-Maior do Exército - realizou-se, no Comando de Exército (Ex-RI 20), em Luanda, o I Estágio de Refrescamento de Comandantes, 2º Comandantes e Chefes de Repartição do Subsistema de Ensino do Exército.

O âmbito do estágio visou proceder à homogeneização de procedimentos entre as diferentes estruturas orgânicas do Exercito, envolvendo os Comandantes/Directores/Chefes, das distintas Unidades, Estabelecimentos e Órgãos do Ramo, através de um refrescamento conjunto, ministrado pelos Chefes das Direcções do Estado-Maior do Exército.

A finalidade do refrescamento visou garantir a manutenção dos conhecimentos e aperfeiçoar o domínio técnico-profissional, assim como, melhorar o exercício de Comando e Direcção das U/E/O por parte dos Comandantes e Chefes a todos os níveis. Durante o estágio foram ministrados temas em várias matérias de Armas e Serviço, nomeadamente, em Recursos Humanos, Administração e Finanças, Logística, Engenharia, Planeamento do Processo Docente Educativo, Planeamento e Organização, Regulamentos, Legislação e Disciplina, Operações, Preparação Combativa, Telecomunicações, Educação Patriótica e algumas conferências.

A sessão de abertura foi presidida pelo 2º Cmdt do Exército, SExa Gen. Gouveia Sá Miranda que proferiu uma conferência subordinada ao tema: O Papel do 2º Comandante numa U/E/O.

O encerramento do I Estágio de Refrescamento de Comandantes, 2º Comandantes e Chefes de Repartição foi presidido pelo Comandante do Exército SExa Gen. Lúcio Gonçalves Amaral, desenvolvendo o tema: O Exército- Passado, Presente e Futuro.

No final da actividade de formação, os participantes sugeriram que esta iniciativa era para manter pois, foram momentos únicos de renovada aprendizagem e são convívio entre os todos os oficiais que lideram o processo de desenvolvimento educativo no Exército.

Timor- Leste- Visita de trabalho do Diretor-Geral de Política de Defesa Nacional a Timor-Leste


 No âmbito das suas atribuições, o Diretor-Geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN), Dr. Nuno Pinheiro Torres, chefiou uma delegação que efectuou uma visita de trabalho a Timor-Leste no período de 04 a 08 de fevereiro de 2103.

Da delegação fizeram parte o Director de Serviços de Cooperação Técnico-Militar (DSCTM), Coronel António Pinheiro, o Assessor Militar responsável por Timor-Leste, Tenente-Coronel Marques da Silva e a responsável pela área financeira da DSCTM, Dr.ª Rosário Barbosa, a que se juntou em Dili o senhor Adido de Defesa junto da Embaixada de Portugal em Dili, Cor. Manuel Prelhaz.

A visita teve como principal objectivo acompanhar e avaliar a execução dos projetos inscritos no Programa-Quadro de Cooperação Técnico-Militar Luso-Timorense, tendo em vista preparar as negociações para a assinatura de um novo PQ, previsto para o 2º semestre de 2013.

Do programa, para além da visita aos projectos de cooperação que Portugal vem desenvolvendo com Timor-Leste, constaram ainda encontros com S.Exª o Secretário de Estado da Defesa Timorense, Dr. Júlio Tomás Pinto, com o senhor Diretor-Geral da Secretaria de Estado da Defesa e seu homólogo, Dr. Corte Real, com S.Exª o Chefe de Estado-Maior General das Falintil, Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), General Lere e com o Chefe da Casa Militar da Presidência da República, Coronel Trix.



À margem desta visita, S.Exª o DGPDN foi ainda recebido em audiência por S.Exª Reverendíssima, o Bispo de Dili, D. Alberto Ricardo da Silva e por S.Exª Reverendíssima, o Bispo de Baucau, D. Basílio do Nascimento.

Participação no “NATO DEFENCE PLANNING SYMPOSIUM 2013”



O simpósio anual afeto ao planeamento de defesa da OTAN decorreu, tal como já vem sendo hábito, na Alemanha, em Oberammergau (NATO School), durante o mês de janeiro. Este ano foi subordinado ao tema “Leading NATO to 2020 and Beyond”. A participação nacional, entre outras entidades, foi composta por dois representantes da DGPDN/DPED, nomeadamente o CMG Pedro Sousa Costa e o CTEN Pedro Santos Jorge.

Na presente edição adotou-se como objetivo fundamental a discussão e consequente reflexão do futuro operacional da Aliança, principalmente no período pós-Afeganistão. Englobando este tema, as discussões versaram o reforço do Processo de Planeamento de Defesa Aliado (NDPP), com a introdução das necessárias melhorias no processo de planeamento aliado e o financiamento comum na prossecução da edificação de capacidades. Nas discussões sobre o futuro próximo, versou igualmente a iniciativa Connected Forces, que objetiva a manutenção da operacionalidade e interoperabilidade das forças aliadas e dos seus parceiros, sendo as apresentações agrupadas sob a égide destes grandes blocos.

A edificação de capacidades foi um dos tópicos principais, tendo sido evidenciadas as discrepâncias entre os empenhamentos financeiros dos países com as respetivas áreas da defesa. De facto, continua a verificar-se pouca coerência na edificação de capacidades, com impacto na manutenção destas face ao alcance do nível de ambição da OTAN. Este aspeto assume maior relevância em presença das atuais reduções orçamentais.

Outro dos temas discutidos foi o reforço do NDPP. Para que seja eficaz, o processo terá que manter a sua relevância militar, assim como o comprometimento político, tornando-se necessário que este processo seja reativo às solicitações que decorrem do dinâmico processo de planeamento militar, dotado de aconselhamento também ele militar e que esteja sob o controlo político das nações, aumentado desta forma a sua visibilidade política. Do mesmo modo e com o mesmo racional, também a associação de parceiros, individuais ou coletivos, às iniciativas Smart Defence e Connected Forces conferirá uma maior amplitude e flexibilidade ao processo de planeamento aliado. A divisão das responsabilidades sob a égide das possibilidades reais de cada nação deverá ser acautelada, minimizando a assimetria das contribuições entre as nações aliadas.

A recente iniciativa denominada Connected Forces está ainda numa fase inicial, mas foi definida como uma das prioridades do SACT para a manutenção do treino e da operacionalidade das forças aliadas. Será determinante para o seu sucesso que exista uma vontade política de cada país para que a integração dos aliados e parceiros seja efetiva, permitindo deste modo a tão necessária interoperacionalidade.

O Simpósio constituiu-se, mais uma vez, como fórum privilegiado de discussão e reflexão de assuntos relacionados com a OTAN, no âmbito do planeamento de defesa, tendo incidido mais uma vez nos problemas afetos à contenção orçamental que atualmente se verifica na maioria dos países e às necessárias alterações de política por parte das nações face à austeridade que se faz sentir mundialmente. A necessidade de uma melhor divisão de encargos e responsabilidades foi uma das tónicas principais do simpósio, verificando-se como fundamental para as nações mais contribuintes.
Globalmente, a participação neste simpósio foi extremamente importante, tendo permitido um conhecimento mais atualizado dos temas e do seu desenvolvimento, assim como a opinião de outras nações e organismos da Aliança.

Estados Unidos da América- A visita do Secretário da Defesa dos EUA e de empresários americanos a Portugal



Portugal acolheu a 14 e 15 de janeiro a visita do Secretário da Defesa dos Estados Unidos da América, Leon Panetta. No encontro que manteve com o Ministro da Defesa Nacional, Dr. José Pedro Aguiar-Branco no Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, os dois responsáveis debateram a parceria estratégica entre Portugal e os Estados Unidos no domínio da Defesa, e o processo de reestruturação da presença norte-americana na Base Aérea N.º 4 Lajes, para além de outros assuntos no âmbito da OTAN e da situação internacional de segurança.




No seguimento de uma das iniciativas anunciadas no decorrer da visita oficial a Portugal do Secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, em 14-15 de janeiro, a Ilha Terceira e Lisboa acolheram a visita de uma equipa de empresários norte-americanos da organização “Business Executives for National Security” (BENS), entre 2 e 6 de fevereiro para identificação de oportunidades de desenvolvimento económico de interesse mútuo. Na reunião promovida na AICEP, em 6 de fevereiro, a DGPDN esteve representada pelo Diretor de Serviços de Relações Internacionais, MGEN Rui Clero.

Tunísia

O Ministro da Defesa Nacional deslocou-se à República da Tunísia a convite do seu homólogo tunisino, Abdelkarim Zbidi, entre os dias 17 e 20 de janeiro de 2013. Esta deslocação teve como propósito a assinatura da Convenção de Cooperação no âmbito da Defesa.

Durante a sua estada no país, para além do encontro com o Ministro da Defesa tunisino, o Ministro José Pedro Aguiar-Branco teve oportunidade de se encontrar com as mais altas instâncias tunisinas, nomeadamente o Presidente da República, Moncef Marzouki e o então Primeiro-ministro, Hamadi Jebali.
As relações bilaterais em matéria de Defesa entre Portugal e a Tunísia iniciaram-se em 1995, aquando da assinatura do primeiro Acordo de Cooperação no âmbito da Defesa, traduzindo-se na realização de cerca de duas dezenas de atividades de curta duração por ano, nomeadamente nas áreas do treino de sobrevivência,  hidrografia, observação de exercícios, intercâmbios entre Academias Militares e Institutos da Defesa Nacional, medicina militar, indústrias de defesa, entre outras.
Neste âmbito, deslocou-se à Tunísia uma Oficial de Marinha, da especialidade Médica, para a realização de um estágio de aperfeiçoamento médico. Esta atividade decorreu no serviço de Neurocirurgia do Hospital Militar Principal de Instrução de Tunes entre os dias 20 e 29 de janeiro. A militar foi recebida pelo Chefe do serviço de Neurocirurgia e integrou uma equipa de trabalho daquele serviço.

1ª Reunião do Projeto de Investigação no âmbito do Centro EuroMagrebino de Investigação e Estudos Estratégicos (CEMRES)





O CEMRES é um centro de investigação que funciona no âmbito da Iniciativa 5+5 Defesa. Em 2013, Portugal preside à Iniciativa 5+5 Defesa e tem, através do Instituto da Defesa Nacional (IDN) a responsabilidade de coordenar o projeto de investigação que este ano tem como tema “As ameaças, os desafios e as oportunidades que o Sahel representa para a segurança do mediterrâneo ocidental”.

Nesse sentido, realizou-se no IDN, no passado dia 24 de janeiro, a primeira reunião CEMRES de 2013 que contou com a presença dos investigadores e da investigadora responsáveis pelo projeto, oriundos da Argélia, Espanha, França, Itália, Líbia, Mauritânia, Marrocos, Portugal e Tunísia, apenas se notando a ausência de um/a representante de Malta.

Os objetivos delineados na agenda consideram-se amplamente atingidos. Os investigadores e a investigadora presentes na 1.ª Reunião CEMRES de 2013 aprovaram a estrutura do documento que assenta em três eixos fundamentais:

a)  Origens da crise do Sahel;

b)  Consequências para a segurança do mediterrâneo ocidental;

c)  Recomendações para a Iniciativa 5+5 Defesa.

Aproveitando a presença de várias delegações estrangeiras, foi promovida no final da tarde desse mesmo dia uma breve visita guiada por Lisboa – uma oportunidade para os participantes ficarem a conhecer um pouco melhor a capital de Portugal.

Este evento foi organizado sob a responsabilidade da DGPDN em estreita coordenação do IDN.

Em junho próximo, terá lugar em Lisboa a 2ª reunião CEMRES, onde serão reunidos os contributos dos vários investigadores e será proposto um relatório final a submeter à aprovação do comité de pilotagem da Iniciativa 5+5 Defesa, no encontro que terá lugar na Tunísia, em outubro de 2013.